3 de fev. de 2012

A mãe do noivo - repetindo


O que falar da sogra da noiva, a santa noiva, porque sempre existe isto né?
A noiva é um anjinho e a mãe do noivo a vilã.
Vamos desmistificar isto e trocarmos idéias.
Porque parece sempre que a noiva é uma santa e a sogra a peste, já repararam?
Sogra...aquela quase sempre rotulada como a possessiva, a controladora, a intrometida...?
Mas já que falei que o papel da sogra ( da noiva) é pior do que da mãe da noiva, vamos lá no meu blá...blá...blá...
Minha primeira sogra, quando eu tinha 15 anos, era um doce e me adorava e adorava que eu namorasse o filho dela de 18 anos.
Os anos passaram e sempre que nos encontrávamos, sempre demostrou que gostava da minha pessoa, da menina que eu era, mansinha, NE? Com certeza isto deve ter influenciado para que ela gostasse também de eu.
O namoro durou uns 9 meses e anos mais tarde, eu já com filhos, ao conhecer minha atual sogra, teceu muitos elogios a minha pessoa e disse que eu era uma boa moça e que ela tinha sorte de ter-me como nora. Oh prazer gostoso né?
Mas eu tive a sogra terrível antes da minha atual, estragava meus sonhos, implicava comigo e não levava a sério o nosso namoro que durou alguns anos e e isto fazia com que discutíamos muitas vezes e ele coitado, sofria de ter que ficar no meio desta guerra.
Dá minha atual sogra falarei mais tarde, mas só para dar o gostinho, no dia que ela morrer, haverá uma cadeira do lado de Deus pai todo poderoso, escrito Terezinha Pardini, uma santa e com certeza, serei uma boa sogra, vendo o exemplo dela de ter sido uma sogra para todos nós que casamos ali, da melhor maneira possível.
Começo então deixando de lados meus “causos mineiros” passando a bola: será que você ou alguma noiva já se colocou no papel da sogra?
Então vamos voltar no tempo...
Muitos anos atrás, ela era jovem como você... parece incrível, mas ela já foi jovem como você!
E soube que estava esperando um bebê... Aliás, o laboratório só fez confirmar, porque, bem antes disso, ela já sentia a presença dele... aquela presença que ainda não era nada pra nenhuma outra pessoa.
E, naquele momento mesmo, ela se deu conta de toda a transformação que se daria em sua vida. Foi quando teve certeza de que nunca mais seria só uma, mas que se desdobraria na vida ainda incipiente daquela criaturinha que trazia no ventre.
E foi isso mesmo que aconteceu: durante vinte, trinta anos, o centro de sua vida foi ele, o filho. Foi principalmente por ele e para ele que ela viveu.

Ah, tenho que falar um pouquinho mais dos meus “causos”.
Meu filho tem 21 anos e meio e eu já cometi o sacrilégio de implicar com uma namorada dele dos 15 aos 18 anos entre idas e vindas, a julgando por a achar muito liberal, tão nova, cadê a família para segurar a menina? Só fazia com isto, meu filho se afastar de casa. E a mãe da menina só ia tendo mais oportunidade de envolvê-lo mais, fazendo a feijoada tão elogiada por ele, tratando-o como um filho.
Quando ele desabafava no início, eu punha fogo na estória e foi ai que entendi que no dia seguinte, era eu a única co cara de tacho.
A última vez que namoraram...voltaram inúmeras vezes, passei a me esforçar para ver as boas qualidades dela e consegui enfim, ser uma boa sogra, eu respirava fundo, convencia o marido que são tempos modernos e aprendi que não podemos ir contra a maré, pois literalmente morreremos sozinhas na praia e aquele menino perfeito que criamos, a nora e a mãe dela, é que irão apreciar na maior tranqüilidade e fui me lembrando daquela minha penútima sogra, que tanto atrapalhou minha vida e realmente consegui aceitar a menina. O tempo passou, terminaram, eu mesma fiz força para voltarem, não deu certo e hoje comemoro as vitórias dela quando ela me conta e hoje ele está namorando uma boa moça, está feliz e por conta disto eu estou feliz e que tudo continue numa boa.
Essa é a história da maioria das mães. Como se diz, só mãe e sogra só mudam o endereço.

Veja que não estou falando de exceções, mães solteiras, viúvas ou divorciadas apenas, de mães de filhos únicos. Estou falando também de mães em lares estáveis e felizes, com bons maridos, com outros filhos.
Pois cada filho é sempre o centro da vida da mãe...Tenha ele 3 ou 30 anos, as preocupações são diferentes apenas... Se ele já saiu, onde está, quando volta... se escovou os dentes, se já fez as lições, quem são suas companhias, se foi bem na entrevista, se está firme no emprego. Muitas mães abdicam de suas carreiras ou as restringem por não conseguir conciliar trabalho e filhos.
E como mãe de filho homem, quantas discursões tive com meu marido, que implicava com a proteção materna?

Em filho meu, não admito que falem nada, sempre defendemos os meninos falando que eles ainda estão aprendendo, que estão caminhando, que tem o ritmo deles.
Quantas vezes , meu filho já com carteira de habilitação, havia me pedido o carro emprestado e para evitar que meu marido, pai dele, brigasse comigo, deixava de sair, por ver o problema que me causaria. Se fosse menina não, berraria, chatagiaria o pai, bateria porta, choraria. Filho homem defende a nós mães e isto é algo que toda mãe passa e é por isto que ele sempre é o nosso herói.
E ai, surge você, noiva lindinha! E o nosso filho decide se casar!

Conformada, a sogra pode até dizer: “a gente cria os filhos é pro mundo mesmo!” mas quase sempre é sem muita convicção...sempre vamos achar que é muito cedo.
Provavelmente, a sogra, ao contrário da mãe da noiva, não será consultada nem sobre o dia, o local, nem sobre o estilo da cerimônia, embora quase sempre seja chamada a contribuir financeiramente para o evento. Se nem mesmo o noivo é muito consultado, a não ser pra viagem, os convites e o carro, imagine a mãe do noivo?
Está certo que quem resolve como e quanto pagar o apartamento é o noivo. Mas quem é que dá a palavra final na escolha? E você já viu alguma noiva escolher tal apartamento porque é perto da casa da sogra? Não, geralmente porque é perto da casa da família dela.
Do vestido da noiva, nem pensar, ela não pode nem chegar perto!
Nem tentar imaginar como vai ser!
Lógico, se nem mesmo sobre o traje do filho ela pode dar palpite!
Até sobre a cor da própria roupa ela às vezes não opina. Foi a noiva quem decidiu que do lado do noivo todas devem ir de azul! Se por acaso as madrinhas e mães ficam livres, ela não será nunca a primeira a escolher a cor: esse privilégio cabe à mãe... da noiva!

Na hora da entrada ela tem, sim, destaque e entra de braço dado com o filho pela nave central... Mas é a mãe da noiva a mais fotografada, é a mãe da noiva a mais filmada, porque é ela quem fica todo o tempo ao lado da filha.
Isso é o padrão, embora haja exceções, claro. O melhor que a sogra tem a fazer quando assim acontece?

Aceitar!
Não como coitada, como mártir, simplesmente como experiente dos fatos da vida, sabendo que o que acontece não é por má sorte sua, nem por ruindade da nora. 
E não é porque ficou excluída dos preparativos do casamento que estará excluída da vida deles.

Vai depender muito de suas atitudes.
Que ela fique na retaguarda e faça-se útil quando for chamada, seja amiga, seja conciliadora.
Que ela tenha a maturidade de saber que o amor que o filho lhe dedica é único, não maior, não menor do que o que dedica à noiva, mas diferente.
Mas deixe que lhe diga uma coisa: tudo isso que estou contando é de ouvir falar, é de tanto observar, meus DEUS, escuto ao menos de 50% de minhas noivas que a sogra não está nem participando de nada, não dá opinião, parece que não está nem levando a sério a estória do casamento delas e outras contam coisas meio chatinhas....
Minha sogra nunca virou e me disse que eu estava errada, que eu não poderia fazer isto ou aquilo. Acredito que ela deve ter me agüentado profundamente, desde o início, pois sou uma pessoa voluntariosa ( não geniosa, mas de opinião e meio teimosa) , direta, extremamente franca, não sei ainda depois de quase 23 anos de casada, cozinhar, sou desorganizada na casa, não sei passar, não sei ligar nem a máquina de lavar roupa.
Imagino quantas vezes ela deve ter mordido a língua para evitar discursões comigo.
Deve ficar horrorizada por eu ainda não ter aprendido a cuidar de uma casa.
Sempre me lembrou de ter paciência,de tentar de outra forma as coisas. ( ai gente, admito, minha mãe não foi uma boa sogra pro meu marido não, ela era terrível e isto muitas vezes nos afastava, por isto eu disse que a mãe tem que agradar ao genro)
Ah, esqueci de contar, que a tal ex-sogra teve a capacidade de ir na casa da minha sogra e dizer a ela que eu faria o filho dela muito infeliz, que eu não era uma boa moça e que ela abrisse os olhos comigo.
Sabe quando fiquei sabendo disto?
Quando ela tinha certeza que ela estava errada no julgamento e que eu era uma boa moça e que faria o filho dela feliz e marcamos nosso casamento.
Sabe quando ela me contou que a cunhada dela ( já ouviu dizer sobre aquelas extensões de antigamente que tinha na casa de uma pessoa e da outra porque telefone era algo muito caro? Ah, isto a uns 25 anos atrás) escutava nossas conversas picantes ao telefone na fase do namoro e contava para ela?
Quando eu já tinha 3 filhos e uns 10 anos de casada.
As felizardas como eu, minha irmã e meu irmão,( sim, na outra cadeira, do outro lado de DEUS, tem a da sogra da minha irmã que já está ocupada a alguns anos por ela, que ficou com a plaquinha Elisa Carregal a vida toda esperando aquela santa mulher) com certeza, tiveram muita sabedoria das sogras, que souberam entender que as mulheres de seus filhos os amavam também muito e queriam o bem deles tanto quanto elas.
E se às vezes se mostravam um pouco intransigentes, exclusivistas ou pouco generosas não era por maldade, mas por estar tentando demarcar seu espaço no ambiente da família e no coração dos seus maridos. E por um grande medo de perder a identidade, ao entrar num ambiente familiar, já tão sedimentado por estreitos laços afetivos e pelo tempo.
Deus dê a vocês, noivas, e às suas sogras muita luz! Isso é bom pra construir fortes bases o casamento de vocês!
E sabendo de tudo isto, eu procurarei ser uma boa sogra, pois não quero nunca perder meu filho de pertinho da minha casa.

Hoje, dia 29-08-2010, as 19 horas, recebendo a visita da minha sogra em casa, li para ela isto aqui, dei um abraço nela e disse que reconheço que isto que eu escrevi é uma grande verdade, que sei como ela deve ter feito estes anos todos comigo e conseguido me levar numa boa sem nunca implicar comigo.


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Sobre a Autora: Fotografia 
Graciele Aguiar
Este blog foi criado inicialmente para mostrar as minhas clientes, muitas coisas interessantes e bonitas que eu fui vendo nas redes. Passei a pouco a publicar minhas fotos assinadas também, pois adoro registrar casamentos e eternizar em imagens, os momentos mais especiais da vida das minhas noivas. E depois, fotografar os bebês que sempre surgem do amor do casal. Sou psicóloga, casada há 25 anos, mãe de 3 ex-nenenzinhos que já viraram adultos e tenho 48 anos.          Sou de Divinópolis e moro em Belo Horizonte Querendo orçar foto e filmagem para seu casamento ou esclarecer  algo que eu postei, aqui estão os meus contatos:   (31) 3088 2953, 3464 4436 e 9615 1690 E-mail: graciele@gracieleaguiar.com.br 
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